Categoria: Agricultura e Meio Ambiente

O acesso às comunidades de Pitanga e Pau de Légua, situadas na zona rural de Abreu e Lima, foi facilitado com a ação da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Uma máquina patrol fez o trabalho de nivelamento da estrada de barro a partir do Planalto, no último dia 11, tapando os buracos.

Esta medida teve como objetivo atender a uma reivindicação dos moradores da região, constituída em sua maioria por agricultores. “O investimento na zona rural passa também pela melhoria das estradas, por onde escoa a produção dos agricultores do município”, afirma o prefeito Marcos José.

Cerca de mil famílias foram contempladas

Cerca de mil famílias de agricultores de Abreu e Lima estão recebendo sementes de milho e adubo. A entrega foi iniciada no dia 30 de março e vai até amanhã (03/04). A ação foi uma iniciativa da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

Ao todo, foram distribuídas duas toneladas de sementes de milho e dez toneladas de adubo, compreendendo dois quilos de semente e dez quilos de adubo para cada agricultor. A área rural abrange 75% do território de Abreu e Lima e a agricultura constitui-se numa importante atividade econômica.

As comunidades atendidas foram: Pitanga I, II e III, Caiana , Engenho Novo, Chã de Cruz, Jaguaribe, São Bento, Porto de Jatobá, Belenga, Inhamã, Espaço 21 e Córrego da Prata.

Dando sequência ao trabalho de manutenção e recuperação de estradas rurais, a Prefeitura de Abreu e Lima, através da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, realiza várias melhorias em diversas estradas rurais do município. Entre elas, a comunidade de Pitanga, beneficiando moradores e motoristas que utilizam todo o trecho.

Somente nesses primeiros meses do ano, já foram realizadas inúmeras revitalizações como terraplenagem em diversos trechos importantes que dão acesso a outras localidades do município. Os serviços além da manutenção devem preparar as estradas para o período de chuva que se aproxima.

A doação faz parte de uma ação preventiva, já que não foi registrada nenhuma mancha de óleo no estuário do Rio Timbó

Gamal Brito

Pescadores da Colônia Z3, em Abreu e Lima receberam na manhã desta quinta-feira (24), materiais de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para serem usados na retirada do óleo que vem manchando as praias do litoral nordestino, caso ele chegue até o estuário do Rio Timbó, o que prejudicaria em cheio, cerca de 50 famílias que sobrevivem da pesca na região.

A doação foi feita pela Prefeitura do município, através da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente que entregou kits contendo luvas, máscaras e botas. Sacos plásticos doados por comerciantes também foram entregues aos pescadores, tudo para evitar a contaminação direta com a substância tóxica.

Segundo o secretário adjunto da pasta Fernando Mateus, a ação é preventiva já que o óleo passou direto para a praia de Itamaracá nestas últimas horas. “Estamos fazendo o trabalho de monitoramento junto ao CPRH e a Marinha em toda a área próxima ao estuário, mas graças a Deus, nada chegou até aqui”, disse.

Durante o encontro, os pescadores receberam orientações de como usar o material caso seja necessário, além de ser formados grupos de trabalho na execução das tarefas. Também foi criado um grupo no Whatsapp com as famílias dos pescadores, na intenção de compartilhar todas as informações referentes ao monitoramento das manchas.

Ainda hoje, a Prefeitura deve receber boias de contenção doadas pela Marinha para serem colocadas no estuário do Rio Timbó, enquanto pescadores se revezam de duas em duas horas, observando toda a margem do estuário, como uma forma de correr no tempo contra a chegada do óleo indesejado.

Fotos: Carlos da Hora

Por Gamal Brito

Agricultores da zona rural e estudantes de escolas públicas de Abreu e Lima participaram na manhã desta terça-feira (27), no auditório da secretaria de Educação, de uma oficina de produção de mudas. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura do município e o Jardim Botânico do Recife.

Durante a oficina, os instrutores ensinaram todo o processo de produção de mudas desde a coleta de sementes até o plantio final delas. Segundo o engenheiro Agrônomo Bruno Viana, responsável pela oficina, qualquer pessoa pode ter uma pequena sementeira, num pequeno sitio ou em um quintal.

“As pessoas estão esquecendo um pouco a vivência com o campo, vivem muito na cidade. O interessante é que se mostre a importância do verde, do reflorestamento, da manutenção da mata atlântica que é, onde nós vivemos atualmente. Por isso, a importância de conscientizar as pessoas do trabalho da Educação Ambiental”, disse o pesquisador.

A técnica pode ser aproveitada para criar jardins e hortas em casas e apartamentos. Entre as sementes de mudas que puderam ser vistas na oficina, estavam as de Pau Brasil, tamboril e Ubai, todas elas, espécies nativas da mata atlântica.

A atividade faz parte do projeto de educação ambiental da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA) e vai mostrar ao público como é possível fazer o cultivo das sementes e cuidar para que a muda se desenvolva de forma prática.

Participaram ainda do evento, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Job Silva, o adjunto da pasta, Fernando Mateus, representantes da Agência Estadual de Meio Ambiente/ CPRH e alunos do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

Fotos : Manoel Paparazzo